[Resenha] O Arqueiro - Bernard Cornwell
O Arqueiro, de Bernard Cornwell, é sem sombra de dúvidas uma grande obra literária. Me atreveria a dizer que esta obra tem também grande importância histórica: não apenas por retratar fielmente conflitos ocorridos em tempos que precederam a famosa “Guerra dos Cem Anos”, mas também pela facilidade do autor em transmitir a paixão por História. Poucos foram os personagens da humanidade que conseguiram transmitir as suas paixões para um punhado de pessoas - Carl Sagan e Steve Jobs foram uma dessas poucas pessoas e são semi-deuses para muitos.
A história de “O Arqueiro” trata da vida de Thomas de Hookton, um jovem arqueiro inglês que teve sua aldeia destruída e seu pai assassinado por soldados desconhecidos quando mal completara 18 anos de idade. Ainda no leito de morte do pai, Thomas faria a promessa de recuperar uma relíquia de Hookton e de sua família, a Lança de São Jorge. Preocupado em cumprir a promessa para seu pai e em vingar a destruição de sua amada vila, Thomas se junta ao Exército Inglês como arqueiro e participa de campanhas que anos mais tarde o levariam para a Bretanha, Normandia e França. Passando por La Roche-Derrien, Lannion e Caen, Thomas de Hookton chega ao estopim da Guerra dos Cem Anos: a gigantesca batalha de Crécy.
Narrando com destreza e exatidão, Cornwell faz uma apaixonada descrição dessa batalha que viria a culminar na Guerra dos Cem Anos. Apenas para fins de contextualização, a Batalha de Crécy foi travada entre Inglaterra e França: do lado inglês aproximadamente 15.000 soldados exaustos da campanha na Normandia, Bretanha e França. Liderados pelo Rei Eduardo III, as tropas ingleses estavam mal-alimentadas, esfarrapadas e sem flechas. Do outro, cerca de 40.000 homens liderados por Felipe VI de Valois. A narrativa de Cornwell é apaixonada e faz dessa batalha um dos pontos mais altos desse incrível livro denominado “O Arqueiro”.
Nesse livro a genialidade de Cornwell fica evidente por sua exatidão histórica e habilidade para criar personagens em meio a histórias verídicas. Para quem anseia conhecimentos e não consegue deixar de lado uma boa literatura, esse livro é uma leitura obrigatória. Cornwell definitivamente nasceu para unir o conhecimento à literatura, redefiniu o que significa “aprender brincando” e o adaptou para a literatura contemporânea. Não tem como ler e não se apaixonar.
A história de “O Arqueiro” trata da vida de Thomas de Hookton, um jovem arqueiro inglês que teve sua aldeia destruída e seu pai assassinado por soldados desconhecidos quando mal completara 18 anos de idade. Ainda no leito de morte do pai, Thomas faria a promessa de recuperar uma relíquia de Hookton e de sua família, a Lança de São Jorge. Preocupado em cumprir a promessa para seu pai e em vingar a destruição de sua amada vila, Thomas se junta ao Exército Inglês como arqueiro e participa de campanhas que anos mais tarde o levariam para a Bretanha, Normandia e França. Passando por La Roche-Derrien, Lannion e Caen, Thomas de Hookton chega ao estopim da Guerra dos Cem Anos: a gigantesca batalha de Crécy.
Narrando com destreza e exatidão, Cornwell faz uma apaixonada descrição dessa batalha que viria a culminar na Guerra dos Cem Anos. Apenas para fins de contextualização, a Batalha de Crécy foi travada entre Inglaterra e França: do lado inglês aproximadamente 15.000 soldados exaustos da campanha na Normandia, Bretanha e França. Liderados pelo Rei Eduardo III, as tropas ingleses estavam mal-alimentadas, esfarrapadas e sem flechas. Do outro, cerca de 40.000 homens liderados por Felipe VI de Valois. A narrativa de Cornwell é apaixonada e faz dessa batalha um dos pontos mais altos desse incrível livro denominado “O Arqueiro”.
Nesse livro a genialidade de Cornwell fica evidente por sua exatidão histórica e habilidade para criar personagens em meio a histórias verídicas. Para quem anseia conhecimentos e não consegue deixar de lado uma boa literatura, esse livro é uma leitura obrigatória. Cornwell definitivamente nasceu para unir o conhecimento à literatura, redefiniu o que significa “aprender brincando” e o adaptou para a literatura contemporânea. Não tem como ler e não se apaixonar.
0 comentários: