[Resenha] Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski
Quem nunca ouviu falar em Dostoiévski que atire a primeira pedra! Okay, é provável que agora eu já esteja morto desse apedrejamento. Se você é um desses que atirou uma pedra em mim, saiba que você desconhece um fênomeno da literatura clássica. Há muito tempo eu tinha vontade de ler “Crime e Castigo”, uma das principais obras de Fiódor Dostoiévski, mas nunca tive coragem para tal. Traumatizado pela descrição severa do livro dada pelo meu irmão - que o considerava muito complexo -, nunca ousei me aproximar de tal título, mas recentemente mudei de ideia e li. Sim, finalmente li e posso lhes ser sincero? Jamais me arrependerei de tal atitude, Dostoiévski é incrível e “Crime e Castigo” é sensacional!
Para quem não está habituado a ler, a leitura de Crime e Castigo pode ser comprometida devido ao linguajar um tanto quanto sofisticado e apelativo à linguagem culta. Caso você não tenha esse problema, a leitura de Crime e Castigo será muito cativante e ao terminá-lo perceberá como um livro pode mudar para sempre a sua forma de pensar.
Crime e Castigo conta a história do jovem russo Raskólnikov, um ex-estudante que vive solitariamente em um pequeno quarto na cidade de São Petersburgo (Rússia). Considerado por alguns como um grande gênio e por outros como um grande patife, Raskólnikov é um homem que vive sob constantes delírios nas mais deploráveis condições de vida, passando dias sem comer e sem sair de seu minúsculo quarto. Sozinho em seus devaneios e apoiado por uma teoria desenvolvida por ele próprio, acaba por criar um plano malévolo e a colocá-lo em prática. Tal plano acaba acaba por destruir a sua vida, ao mesmo tempo que a salva tempos depois.

Aos interessados em literatura clássica, um prato cheio; aos interessados em filosofia, uma revolução literária. Mesmo atingindo perfis dos mais varidos, esta obra atende muito bem a todos eles, deixando ao leitor a tarefa de entender (da maneira que preferir) as histórias de sofrimento do jovem Rodion Românovitch Raskólnikov.
Por Fernando Paladini.
Muito bom! Tocou ler então!!!
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